quarta-feira, 19 de junho de 2019

Empresa lança caixa de giz de cera com 24 tons de pele para atender a diversidade racial brasileira


 Caixa de giz de cera com 24 tons de pele para atender a diversidade racial brasileira


Kit da Koralle foi criado em parceria com docentes de um curso da UFRGS que promove a igualdade racial nas escolas.

É comum que crianças aprendam a pintar aprendendo que o lápis ou giz bege é “cor de pele". Mas é mesmo? Talvez de um tom específico, mas e todos os outros? Para dar a todas as crianças a chance de ter sua cor representada ao colorir um desenho, a marca gaúcha Koralle atualizou seu kit “PintKor – A Cor da Minha Pele”.

A ideia inicial vem de uma reflexão de professoras do Uniafro, curso da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para pensar o ensino nas escolas sob o viés da diversidade racial. Inicialmente, se pensou em abolir o uso dos kits de lápis de cor que só tinham o tradicional bege para representar a pele humana.

Foram buscadas formas de trazer outras alternativas, e foi quando a Koralle, que produz diversos itens artísticos e de papelaria, entrou como parceira da ação. O kit inicial criado pela empresa tinha 12 tons, entre bege e marrom escuro, que ajudam as crianças a encontrarem o tom que mais se assemelha ao da sua própria pele – principalmente as negras, que raramente se veem representadas.

Ao final do ano passado, o leque foi ampliado para 24 cores, com mais tons intermediários. A expansão ocorreu depois do sucesso da primeira versão, que criou demanda e trouxe sugestões para que o kit fosse ainda mais diversificado.

O estojo inclui um kit de materiais utilizado pelos professores do Uniafro no Rio Grande do Sul, mas também pode ser comprado online pelo site da Koralle.



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