terça-feira, 4 de junho de 2019

SÍMBOLOS NACIONAIS BRASILEIROS


Conheça a história e as curiosidades dos Símbolos Nacionais



Bandeira, Hino, Armas e Selo Nacional são considerados essenciais para afirmação da nacionalidade, a construção da democracia, a consolidação dos ideais democráticos e a promoção da cidadania.
Presentes em órgãos e repartições públicas, os Símbolos Nacionais representam a Nação e o povo brasileiro, mas seus significados, suas histórias e seus usos são pouco conhecidos. Para homenagear a Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional, os quatro Símbolos Nacionais do Brasil, é comemorado, nesta segunda-feira (18), o Dia dos Símbolos Nacionais.

Bandeira Nacional


A atual bandeira do Brasil foi criada quatro dias após a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889. Antes dela, logo após a proclamação, foi usada uma bandeira inspirada na dos Estados Unidos. O Marechal Deodoro da Fonseca foi contra essa versão. Para ele, não deveria haver uma ruptura total com o Império.
Assim, a Bandeira Nacional foi inspirada na Bandeira do Império, desenhada pelo pintor francês Jean Baptiste Debret.  O projeto da nova bandeira foi de Raimundo Teixeira Mendes e Miguel, com desenho de Décio Vilares.
As cores da bandeira do Império foram mantidas, mas com significados diferentes. O retângulo verde que remetia à Casa de Bragança (a família de dom Pedro I) passou a representar a nossa natureza. O amarelo antes era a cor da Casa de Lorena (da arquiduquesa dona Leopoldina, esposa de dom Pedro I) e passou a simbolizar a riqueza mineral do País. O círculo azul indica nosso céu estrelado, mas antes era a esfera armilar.
As estrelas que fazem parte da esfera representam a constelação Cruzeiro do Sul. Cada uma corresponde a um estado brasileiro e, de acordo com a Lei nº 8.421, de 11 de maio de 1992, deve ser atualizada no caso de criação ou extinção de algum estado. A única estrela acima na inscrição “Ordem e Progresso” é chamada Spica e representa o Estado do Pará.

Armas Nacionais

O Brasão de Armas do Brasil foi desenhado pelo engenheiro Artur Zauer, também por encomenda do Marechal Deodoro. É um escudo azul-celeste, apoiado sobre uma estrela de cinco pontas, com uma espada em riste. Ao seu redor, está uma coroa formada de um ramo de café frutificado e outro de fumo florido sobre um resplendor de ouro. Esses símbolos representam heroísmo, progresso e riqueza. O ramo de café simboliza a riqueza nacional que marcou a economia brasileira, à época da Monarquia.
O uso do brasão é obrigatório pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e pelas Forças Armadas. Também estão presentes em todos os prédios públicos.

Hino Nacional

Composto por Francisco Manuel da Silva em 1822, durante a declaração de independência, o atual hino do Brasil só foi oficializado em 1890, por meio do Decreto nº 171.
Mesmo após esse decreto, o hino era cantado com letras diferentes e inadequadas, nem sempre ajustadas à música. Somente às vésperas do 1º Centenário da Independência, em 6 de setembro de 1922, o Decreto nº 15.671 oficializou a letra definitiva do Hino Nacional, escrita por Osório Duque Estrada, em 1909.

Existem também outros hinos nacionais, que representam símbolos importantes para o País.
 O mais antigo é o Hino da Independência, composto pelo próprio D. Pedro I.
O Hino da Bandeira, escrito pelo poeta Olavo Bilac, foi apresentado pela primeira vez em 1906.
Há ainda a Canção do Expedicionário, o hino cantado pelos pracinhas que lutaram a Segunda Guerra Mundial na Europa.

Selo Nacional

O Selo Nacional do Brasil é baseado na esfera da bandeira nacional. Nele há um círculo com os dizeres “República Federativa do Brasil”. É usado para autenticar os atos de governo, os diplomas e os certificados expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas.



Fonte: Portal Brasil, com informações do Gabinete de Segurança Institucional (GSI)

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